janeiro 5, 2022

Quais o Remédio para Ejaculação Precoce Mais Usado?

Com o intuito de atrasar a ejaculação, muitos homens acabam ingerindo algum remédio para ejaculação precoce sem saber como o mesmo funciona e sem se dar conta dos efeitos colaterais que o mesmo pode causar para a saúde.

De acordo com pesquisas médicas, cerca da metade da população mundial masculina entre 40 e 69 anos sofre com algum tipo de disfunção sexual, mas afinal, quais remédios para ejaculação precoce são eficazes?

Os remédios para ejaculação precoce atuam na diminuição da sensibilidade do pênis ou diretamente no cérebro, reduzindo o nível de ansiedade do indivíduo, que na maioria dos casos é a grande responsável pelo problema de ejaculação precoce.

O que é a Ejaculação Precoce?

A ejaculação precoce ocorre quando um homem durante a relação sexual chega ao orgasmo bem antes do esperado, caso isso ocorra uma vez ou outra, não há motivos para alardes, mas se esse problema se tornar frequente, é recomendado a procura de um médico ou adotar algumas das soluções naturais descritas abaixo.

Causas da Ejaculação Precoce

A medicina ainda não descobriu exatamente a causa da ejaculação precoce, mas acredita-se que problemas biológicos e psicológicos sejam a causa do problema, veja abaixo alguns desses problemas:

Problemas Biológicos

  • Níveis hormonais acima do normal;
  • Anormalidades do sistema ejaculatório;
  • Fatores genéticos;
  • Níveis de neurotransmissores acima do normal;
  • Infecção ou inflamação da próstata;

Problemas Psicológicos

  • Ansiedade;
  • Problemas no relacionamento;
  • Problemas financeiros;
  • Stresse;

Quais o Remédio para Ejaculação Precoce Mais Usado?

Existem diversos remédios para ejaculação precoce no mercado, mas 90% deles causam efeitos colaterais muito perigosos para a saúde, e por isso, é sempre bom tomar bastante cuidado.Veja alguns dos remédios para ejaculação precoce mais receitados pelos médicos:

  • Trazodona – trata-se de um antidepressivo que atua diretamente no cérebro reduzindo a ansiedade, o mesmo costuma apresentar bons resultados no combate a ejaculação precoce, mas pode causar efeitos colaterais, um deles é uma forte sonolência, por isso, o mesmo deve ser ingerido a noite;
  • Clomipramina – mais um antidepressivo usado para combater a ejaculação precoce, esse apresenta uma taxa de sucesso bastante alta, mas possui vários efeitos colaterais;
  • Lidocaína ou Prilocaína – são soluções anestésicas que devem ser aplicadas diretamente sobre o pênis, elas ajudam a reduzir a sensibilidade e diminui a vontade de ejacular, mas vale lembrar que os efeitos desse remédio para ejaculação precoce incluem a diminuição da libido e até reações alérgicas;
  • Fluoxetina – esse antidepressivo ajuda a retardar a ejaculação, mas também pode causar efeitos colaterais danosos a saúde e seus resultados são inferiores aos citados acima;
  • Anafranil – mais um antidepressivo usado contra a ejaculação precoce, embora o mesmo possua um resultado relativamente bom, os efeitos colaterais podem incluir reações alérgicas, dores graves no estômago, aumento da pressão, dificuldade de urinar, entre outros;
  • Dapoxetina – pertence a mesma classe do Fluoxetina e pode ser uma boa alternativa, mas vale lembrar que esse remédio para ejaculação precoce pode trazer diversos efeitos colaterais como diminuição do prazer sexual e sonolência;

Não existem muitos remédios para ejaculação precoce no mercado, a grande maioria são antidepressivos que geram poucos resultados ou muitos efeitos colaterais.

Remédio Natural para Ejaculação Precoce

Existem algumas soluções naturais que podem ajudar a controlar a ejaculação precoce, esses métodos vão desde exercícios até tomar remédio para ejaculação precoce natural, veja algumas dicas a seguir:

Invista nas Preliminares

As preliminares ajudam a levar a sua parceira mais rapidamente ao orgasmo, dessa forma o homem pode durar menos tempo na cama e assim satisfazer sua parceira. O fato de levar a parceira ao orgasmo aumenta a autoestima do homem e pode ajudar no futuro a controlar a ejaculação precoce.

Cremes Retardantes

Alguns cremes podem ajudar a reduzir a sensibilidade do pênis durante a penetração e dessa forma ajudar a controlar a ejaculação precoce. Existem diversos cremes do mercado que podem ser encontrados em sex-shops e até mesmo pela internet.

O modo de usar é muito simples, basta aplicar um pouco do creme em todo o pênis alguns segundos antes da penetração, pois a maioria deles agem quase que instantaneamente, além disso, também pode optar por preservativos que possuem efeito retardante.

Suplemento Natural Contra Ejaculação Precoce

Diferente do tradicional remédio para ejaculação precoce, o suplemento natural é sem dúvida a melhor forma de combater esse problema, isso porque ele é natural e não causa efeitos colaterais.

Outra grande vantagem do suplemento natural é que o mesmo não precisa de planejamento, como nos cremes retardantes, basta você tomar de 1 a 2 cápsulas por dia para começar a ter resultados.

O suplemento que recomendamos é o Eretrol, sem dúvida alguma é o melhor remédio natural para ejaculação precoce e problemas de falta de libido. O Eretrol é um suplemento 100% natural, ele foi testado e comprovado cientificamente, e além disso, não causa efeitos colaterais.

Sua poderosa fórmula é feita a base Maca Peruana, uma raiz de origem Peruana que é considerada um dos alimentos mais afrodisíacos do mundo, além disso, ele possui outros ingredientes afrodisíacos e estimulantes como o óleo de palmiste.

O Eretrol ajuda a aumentar o nível de testosterona e aumenta a irrigação sanguínea do pênis, o que leva ao aumento do prazer sexual, com ereções mais intensas e duradouras, deixando sua parceira ao seus pés.

Exercício do Parar

Uma forma bastante simples de controlar a ejaculação precoce é parar sempre que sentir que está quase lá, nesse caso o homem deve retirar o pênis e esperar alguns instantes até que a vontade de ejacular passe, aproveite esse tempo para acariciar sua parceira.

Mude de Posição Durante o Sexo

Alguma posições sexuais são verdadeiros estimulantes para os homens, por isso, procure posições que diminuam esse estimulo e lhe tragam mais conforto durante o ato sexual.

Uma posição que pode ajudar bastante é colocar a parceira por cima de uma forma que você possa controlar melhor a velocidade da penetração, ou opção é trocar de posição algumas vezes durante o sexo, pois isso ajuda a diminuir a estimulação e fazer com que o indivíduo dure mais tempo na cama.

Alimentos Que Ajudam

Algumas alimentos naturais podem ajudar a curar a ejaculação precoce, entre eles podemos citar o cravo, que pode ser consumido como chá duas vezes ao dia, além do cravo, vale a pena adicionar a sua dieta alimentos como cebola branca e inhame selvagem.

setembro 23, 2021

Dor neuropática: Ela surge sem explicação aparente mas é real

O incômodo costuma ser causado por uma disfunção ou lesão no sistema nervoso. Na maioria dos casos, não há cura. A dor neuropática é um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro. Essa dor pode ser consequência, também, de algumas doenças degenerativas que levam à compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna.

A dor muitas vezes surge sem uma explicação visível, óbvia, palpável. Nenhum corte, nenhuma lesão em algum tecido, nenhuma fratura que justifique o desconforto. Apenas há a dor, uma sensação de queimação ou de formigamento. Assim pode ser definida a dor neuropática, um incômodo crônico que acontece quando existe algum comprometimento no funcionamento de parte do sistema nervoso responsável pelo processamento de informações sensoriais. Justamente aquela que permite que o indivíduo reaja aos estímulos externos e sinta, inclusive, dores.

No entanto, essa reação é exagerada e sem trégua. “A dor neuropática não tem função protetora. Ela existe quando há uma lesão estrutural ou funcional da via que transmite o sinal de dor ao córtex cerebral”, explica o ortopedista Douglas Kenji Narazaki, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). O resultado é uma sensação dolorosa persistente e aparentemente inexplicável, mas que pode esconder outros problemas, como diabetes, lesões no sistema nervoso central e até infecções. O mal, se não tratado, também afeta a qualidade de vida e compromete o equilíbrio emocional do paciente.

No momento de uma lesão, o corpo humano põe um freio na dor aguda promovendo a liberação de opioides. Sem eles, a experiência dolorosa após uma cirurgia ou qualquer outro tipo de trauma seria muito pior. Essas substâncias podem ser derivadas do ópio ou produzidas naturalmente pelo corpo, como a endorfina e a dinorfina. Algumas vezes, porém, mesmo com a ação delas, a dor aguda pode progredir para crônica, para a qual não há tratamento.

De acordo com estudo publicado, no mês passado, na Science, o alívio nesse caso pode estar intrinsecamente ligado à permanência da dor. Pesquisadores do Departamento de Fisiologia da Universidade de Kentucky (EUA) mostram que a dependência corporal a opioides naturais do organismo pode contribuir para o surgimento das dores crônicas. O grupo liderado por Gregory Corder acredita que o bloqueio do uso excessivo de opioides naturais pelo organismo poderia impedir a transição para condições mais graves.

Para explorar o papel dos opioides na dor crônica, os pesquisadores produziram uma inflamação nas patas de camundongos. A estratégia provocou dor, que foi diminuindo ao longo dos dias com a ajuda de opioides naturais. Em seguida, foram administrados bloqueadores dos receptores de opioides. As drogas ressuscitaram os comportamentos associados à dor e à ativação neuronal de dor nas espinha dos animais mesmo quando lesão foi causada há mais de seis meses.

Dessa forma, os cientistas identificaram um receptor específico para o opioide que medeia a inibição da dor de longo prazo. Em camundongos com dor crônica, esse receptor parecia estar preso em um estado “ligado” ininterruptamente. Quando foi fornecido um bloqueador a opioide, as cobaias exibiram sinais clássicos de abstinência aos opiáceos, como agitação e tremores.

Os pesquisadores descobriram que o bloqueio do receptor não apenas inicia a dor e a transmissão dela, como também a produção de uma proteína-chave encontrada na medula espinhal e conhecida por contribuir para a dor e sua dependência crônica. Eles sugerem que, embora a dor aguda seja mantida sob controle com a presença desses receptores, é possível que também possa fazer com que o corpo se torne dependente dos próprios analgésicos, contribuindo para o desenvolvimento da dor crônica.

Características da dor neuropática

A dor neuropática se manifesta de várias formas, como sensação de queimação, peso, agulhadas, ferroadas, choques. Pode ser acompanhada ou não de “formigamento” ou “adormecimento” (sensações chamadas de parestesias) de uma determinada parte do corpo.

Como no sistema nervoso existem fibras “finas” e fibras “grossas”, as características das dores podem identificar qual o tipo de fibra que está acometida. Nas lesões de fibras finas geralmente predominam as dores em queimação, aperto e peso. Nas lesões de fibras grossas são mais comuns as dores em pontadas, agulhadas e choques. Existe, ainda, situações em que existem ambos os tipos de dores, isto é, dores de fibras finas e grossas ao mesmo tempo, sendo chamadas de dores mistas.

Quando somente um trajeto nervoso está comprometido pela doença, por isso chamado de mononeuropatia, a dor é bem localizada, podendo afetar um lado do corpo ou da região (por exemplo, um lado da perna, do tórax, da face, etc.). Às vezes, mais de um nervo pode estar envolvido no processo, causando dores em mais de um segmento do corpo (mononeuropatia múltipla).

Quando vários nervos estão alterados ou danificados, ou seja, nas polineuropatias, a dor aparece de forma difusa, generalizada, podendo provocar dor no tronco, nos braços e pernas ao mesmo tempo. A dor pode ser contínua (estar presente durante todo o tempo) ou intermitente (em crises, surgindo em horários intercalados). A intensidade da dor varia de fraca a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos.

Fatores desencadeantes

  • Doenças infecciosas: causadas por bactérias ou vírus que podem afetar os nervos pela liberação de toxinas ou pela degeneração provocada pela presença do micro-organismo. Podem determinar dores agudas ou dores que persistem após a resolução do processo infeccioso, como, por exemplo, a neuralgia pós-herpética causada pelo vírus Herpes varicela zoster, vulgarmente conhecido como “cobreiro”.
  • Traumas: em trajetos nervosos por acidentes, fraturas ou cirurgias que levam a dores agudas de grande intensidade no período de convalescença ou no pós-operatório, as quais podem se tornar crônicas, caso não sejam tratadas adequadamente.
  • Diabetes mellitus: na fase degenerativa, pode lesar a capa que reveste os nervos (chamada de “bainha de mielina”), provocando a neuropatia diabética.
  • Acidentes: que afetem a coluna, determinando lesões da medula, podendo causar dor intensa e persistente.
  • Alcoolismo, deficiência nutritiva e de certas vitaminas: afetam a função nervosa de forma significativa desencadeando um quadro de dor.

Tratamento

O tratamento da dor neuropática varia de acordo com a doença e o estágio em que ela se encontra. O objetivo é tratar especificamente do nervo, ou a doença que está lesando o nervo indiretamente e/ou a dor oriunda dessas lesões ou visar somente o alívio da dor. Os medicamentos comumente usados são:

  • Anticonvulsivantes: substâncias usadas para tratar epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas.
  • Anestésicos: como a cetamina e ropivacaína, que também diminuem a atividade elétrica dos nervos.
  • Antidepressivos: como a amitriptilina e imipramina, que estimulam certas partes do sistema nervoso que vão inibir a passagem das dores, além de atuar na depressão que geralmente acompanha a neuropatia ou qualquer dor na fase crônica.

Os anticonvulsivantes e os antidepressivos são administrados por via oral e os anestésicos, pelas vias oral, intravenosa e peridural (na medula espinhal). No caso das medicações usadas pela via oral, os resultados de melhora começam a ser sentidos após duas ou três semanas de tratamento e depois de reajustes progressivos nas dosagens. Esses medicamentos costumam, no início, provocar sonolência, tonturas, sensação de cabeça vazia e boca seca, as quais cedem dentro de cinco a sete dias.

Quando se faz uso de medicamento por via intravenosa (infusão pela veia), há necessidade de hospitalização por uns dias, para se controlar melhor as reações. Durante o tratamento, podem ocorrer efeitos colaterais, geralmente mais acentuados no início, que tendem a amenizar com a continuidade da terapia. A persistência com o tratamento é muito importante para se obter bons resultados.

  • Cirurgia: Para alguns tipos específicos de dores neuropáticas o médico pode indicar algum tipo de tratamento cirúrgico sobre o nervo ou na medula espinhal ou até em nível cerebral (exemplos: implantes de eletrodos, estimuladores que funcionam como marca-passos do coração).

O tratamento objetiva a cura da doença e, quando não for possível, o alívio do sofrimento do paciente. Vale lembrar que o controle adequado da dor favorece o paciente em vários aspectos: melhora as atividades diárias, proporciona sono tranquilo e reparador, aumenta a capacidade para o trabalho, estimula o apetite sexual e de lazer e melhora a autoestima. Enfim, melhora a qualidade de vida.

Orientações gerais

  • É aconselhável buscar orientação médica;
  • Quando mais informações você tiver em relação ao seu problema, mais chances de um bom resultado você terá;
  • Tome as medicações nos horários recomendados, sem alterar as dosagens;
  • Pode ser que o tratamento seja de longa duração, porém, não desanime, procure seguir rigorosamente as orientações da equipe (médico, enfermeiro, etc).
  • Lembre-se: O sucesso do tratamento depende muito de você.

Exemplos de doenças ou lesões que provocam dores neuropáticas:

  • Neuralgia do trigêmio.
  • Neuralgia do glossofaríngeo (nervo da língua e garganta).
  • Neuralgia facial atípica.
  • Neuralgia traumática (após acidentes).
  • Neuralgia incisional (de cicatrizes).
  • Radiculalgia pós-laminectomia (por cicatriz após cirurgia de hérnia de disco).
  • Neurite ou polineurite diabética.
  • Plexalgia ou plexite após radioterapia.
  • Tumores comprimindo nervos.
  • Síndrome talâmica (após derrames cerebrais em áreas específicas).
  • Disestesia do paraplégico (após lesões completas ou incompletas da medula espinhal).